terça-feira, 6 de novembro de 2012

Ao infinito e antes disso

 Ao infinito e antes disso



Eu atravesso o ponto,
Ponto crucial de meu trajeto
Eu envelheço ao ponto,
De me tornar um objeto.

Estou diante das águas escuras do meu pensamento,
Banho-me de memórias, de palavras inaudíveis
Banho-me em vitórias
De vidas que nunca tive.

Tudo está inapto,
Assim como meu padecer
Por que de onde vem e o que não vem ser
De esperar pelo inesperável.

Tudo se transforma no que já se tem transformado,
Na cadeia de um inventário inventado,
No simples dizer que meu inverno chegará ao fim,

...não há nada mais em mim...

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Autoria: Lobo (Leandro)

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